No Largo do Pelourinho, destaca-se o antigo Paço do Concelho, documentado desde o século XV. Trata-se de um edifício de planta retangular simples, de volumes escalonados com disposição horizontal, cortada pela torre. No século XIX, por altura das Invasões Francesas, Junot mandou picar as pedras de armas presentes no edifício, por Belmonte não se ter rendido.
património
A Torre Centum Cellas antigamente também chemada de Torre de São Cornélio é um curioso e singular monumento lítico situado na fregesia do Colmeal da Torre, concelho de Belmonte. Actualmente as ruínas, têm, despertado as atenções de todos, suscitando as mais diversas teorias e gerando-se à sua volta as mais variadas lendas.
Umas dessas tradições refere que teria sido uma prisão com cem celas, daí derivando o nome Centum Cellas, onde teria estado cativo São Cornélio, razão porque também é conhecida pelo nome de Torre de São Cornélio.
O Parque Natural da Serra da Estrela, localizado a poucos Km de distância do concelho de Belmonte, é marcado por maciços rochosos de granito, xisto e xistograuvaquicos e vestígios de antigos glaciares, e a elevada altitude e localização do parque natural tornam-no um dos locais de Portugal continental com maior queda de chuva, neve, granizo e orvalho.
A importância desta área faz com que seja Reserva Biogenética. Em 2000, foi designada uma área de 88 295 hectares como Sítio de interesse biológico e passou a integrar a Rede Natura 2000. Com valores naturais relevantes, incluindo algumas espécies de flora únicas no país, nos animais destaca-se o lobo (Canis lupus), o javali, a lontra, a raposa (Vulpes vulpes), a lagartixa-de-montanha (Lacerta monticola monticola), a geneta (Genetta genetta) e o coelho-bravo-europeu (Oryctolagus cuniculus) entre outros.
Entre as diversas atividades que tem para oferecer, o parque tem percursos pedestres assinalados e um centro de interpretação. Nas atividades económicas é notificante a importância do queijo Serra da Estrela e da única estância de ski no país.
Biblioteca Municipal de Belmonte
Edifício tardo-medieval constituído por duas alas e uma torre descentralizada.
Foi construído em finais do século XV, sofrendo depois obras de remodelação em 1854 e em 1896. Apresenta uma planta retangular simples, com dois andares, onde se destaca a torre do relógio.
Localização:
Rua Pedro Álvares Cabral
6250-011 Belmonte
A Quinta da Fórnea é um conjunto de ruínas romanas que remonta o século II. Localizada entre Belmonte e Caria, foi descoberta recentemente aquando da construção da A23 em 1999.
As escavações revelaram várias peças romanas, pelo que se supõe, ter sido uma propriedade habitada por uma família e criados. Esta estava construída com várias divisões, algumas delas ainda bem definidas.
Edifício maneirista com três pisos, a apresentar características de arquitetura maneirista. Foi provavelmente construído no século XVIII ou XIX, tendo já pertencido à família Cabral e aos Condes de Belmonte.
Segunda residência da família Cabral, destinada a substituir o Paço do Castelo que havia sido afectado por um incêndio no século XVII. O brasão é do século XIX.
Edificio do século XVIII. Destinava-se ao armazenamento das rendas da família Cabral. Actualmente, encontra-se aqui instalado o Ecomuseu do Zêzere, uma estrutura que aborda o rio Zêzere numa perspectiva do seu património natural e cultural, privilegiando os aspectos ligados à fauna, flora, uso do solo e povoamento.